Charles-Louis
de Secondat, Barao de La Brède e de Montesquieu, nasceu a 18 de janeiro de
1689, no castelo de La Brède, perto de Bordeaux, Franca, e morreu a 10 de
fevereiro de 1755, em Paris. Formou-se em Direito. Herdou o título de nobreza e
uma propriedade rural produtora de vinho, que manteve pelo resto da vida. Foi
presidente do Parlamento de Bordeaux e pertenceu à Academia Francesa. Estudou
Biologia, Geologia e Física. Eclético, escreveu sobre a função das glândulas
renais.
Foi
o grande teórico daquilo que veio a ser mais tarde a separação dos três poderes:
Executivo, Legislativo e Judiciário. Sua preocupação principal era preservar a
liberdade e evitar a tirania. Concluiu que a única maneira de conseguir isso
era impedir que o poder ficasse concentrado em uma só pessoa, como ocorria nas
monarquias absolutistas de seu tempo. Para Montesquieu, um poder teria que
controlar o outro.
O que Montesquieu poderia ter orientado
Bolsonaro:
“Encontra-se
a liberdade política unicamente nos governos moderados. Porém, ela só existe
quando não se abusa do poder. Mas a experiencia eterna mostra que todo homem
que tem poder é tentado a abusar dele; vai até onde encontra limites. Quem o
diria! A própria virtude tem necessidade de limites. Para que não se possa
abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o
poder.”
Bolsonaro tem
que ler também Tocqueville, Joaquim Nabuco, Sérgio Buarque e Max Weber.
Obs.: Nicolau
Maquiavel (1469 – 1527) escreveu O Príncipe, onde ele defende a
tese de dividir para governar.
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