BOLSONARO PRECISA LER MONTESQUIEU E NÃO MAQUIAVEL

on sexta-feira, 22 de abril de 2022

 

Charles-Louis de Secondat, Barao de La Brède e de Montesquieu, nasceu a 18 de janeiro de 1689, no castelo de La Brède, perto de Bordeaux, Franca, e morreu a 10 de fevereiro de 1755, em Paris. Formou-se em Direito. Herdou o título de nobreza e uma propriedade rural produtora de vinho, que manteve pelo resto da vida. Foi presidente do Parlamento de Bordeaux e pertenceu à Academia Francesa. Estudou Biologia, Geologia e Física. Eclético, escreveu sobre a função das glândulas renais.

            Foi o grande teórico daquilo que veio a ser mais tarde a separação dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Sua preocupação principal era preservar a liberdade e evitar a tirania. Concluiu que a única maneira de conseguir isso era impedir que o poder ficasse concentrado em uma só pessoa, como ocorria nas monarquias absolutistas de seu tempo. Para Montesquieu, um poder teria que controlar o outro.

O que Montesquieu poderia ter orientado Bolsonaro:

“Encontra-se a liberdade política unicamente nos governos moderados. Porém, ela só existe quando não se abusa do poder. Mas a experiencia eterna mostra que todo homem que tem poder é tentado a abusar dele; vai até onde encontra limites. Quem o diria! A própria virtude tem necessidade de limites. Para que não se possa abusar do poder, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder.”

Bolsonaro tem que ler também Tocqueville, Joaquim Nabuco, Sérgio Buarque e Max Weber.

Obs.: Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) escreveu O Príncipe, onde ele defende a tese de dividir para governar.

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