TRIBUNA LIVRE José Roberto Pereira Meus pais foram
se mudando Para o lado
sergipano; Eu nasci em
Quebrangulo No sertão
alagoano; Se nasci em
Quebrangulo Também sou pernambucano; E os que nascem
na divisa Estes são PERNAMBULANOS! Pacífico Pacato Cordeiro Manso Poeta Quebrangulense Alagoas Pernambuco
Dedicatórias
Aos meus pais (in memoriam) João Alexandre
da Silva Maria de
Lourdes Pereira da Silva
As minhas irmãs Maria
Goretti Silvana Maria Márcia
Alexandre
Aos meus filhos: Alexandre
Dimas Martins Pereira Christiane
Martins Pereira João
Roberto Martins Pereira Jorge
Romero Martins Pereira
Ao enteado: João
Carlos Lucena
Aos netos: Amanda
Aline
João
Carlos Lorena Talita
Dedicatórias especiais: Fernando
Filizola Luiz
Clério Duarte José
Guedes Amaro Rocha Guedes (in memoriam) Pedro Pereira Neto (in memoriam)
Digitação, diagramação e formatação:
Rodrigo
de Sousa Urbano Gomes de Araújo Pereira Neto do Capitão José de Barros Lima, o Leão
Coroado, um dos líderes da Revolução Pernambucana de 1817. O autor José Roberto Pereira é a sexta geração em
sangue direto do famoso revolucionário.
“Urbano Gomes de Araújo Pereira” Nascimento: Sítio Cacimbinhas – Bom Conselho – PE (1841)
Falecimento Sítio Carangueja – Quebrangulo – AL (1927) INTRODUÇÃO |
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José Roberto Pereira, Executivo de Marketing e Comunicação
Nosso trabalho tem como meta principal tentar fazer com que os descendentes de URBANO GOMES DE ARAUJO PEREIRA se conheçam. Temos inúmeros parentes, primos, tios com a mesma origem de sangue, no entanto, para a maioria, são completos desconhecidos entre si.
A geração na faixa etária acima de 60 anos ainda se conhece, no entanto, esta geração mais nova não se aproximou daí este nosso esforço em resgatar nossa origem. Estamos bebendo na fonte do conhecimento dos antigos para projetar o futuro. Nossa história é bonita, é uma história de sacrifícios e nossos antepassados, tinham sua fortaleza nos laços familiares e no ideal Republicano, já que o principal antepassado José de Barros Lima, conhecido como o Leão Coroado, foi um dos líderes do movimento Republicano de 1817. Temos que nos falar mais, nos corresponder com maior frequência, não podemos nos encontrar apenas em pequenas ocasiões sociais. Uma caminhada tem início com o primeiro passo, e este passo estamos dando através deste trabalho, esta pequena contribuição de juntar os elos perdidos.
Este
trabalho visa esclarecer a origem de famílias tradicionais que chegaram nesta
região de Bom Conselho–PE e Quebrangulo–AL entre 1817 e 1825. Famílias como os
Araújo Pereira, os Barros Lima, os Veiga, os Silveira, os Pessoa. Não é só um
trabalho que retrata as famílias supramencionadas como também informa aspectos
interessantes do final do século 19. É contada também a origem dos municípios
de Bom Conselho, Palmeira dos Índios e Quebrangulo. História da Rainha Izabel,
Distrito do Município de Bom Conselho-PE, onde em suas terras se encontram a
Fazenda Cacimbinhas (início de tudo); outros fatos como o casamento de Lia
Guedes, Livro de Lembranças de Simplício Olavo de Araújo Pereira, Certidão de
Nascimento de Virgulino Ferreira da Silva, O encontro de Lampião com o Cel.
Zezé Abílio , a juventude de Palmeira dos Índios-AL entre 64/67, automobilismo
pernambucano, a extraordinária história do Aché Laboratórios S/A, e um pouco da
Biografia do empresário Victor Siaulys, o maior gênio de marketing da Indústria
Farmacêutica.
Agradecimentos
ao primo Elias Lima por atualizar alguns personagens da família e pelo livro
Revolução de 1817 do Mons. Muniz Tavares (pag. 85), onde mostra a participação
e feliz coincidência do nome e nosso antepassado (ele continuou monarquista) o
Marechal José Roberto Pereira da Silva.
Agradecimentos
especiais à minha esposa e companheira Rosely Cristina de Oliveira pelo
incentivo e dedicação. Todas as pesquisas foram realizadas pelo primo, o médico
Pedro Pereira Neto (in memoriam), ele pesquisou toda a origem das nossas
famílias desde a Revolução Republicana de 1817. Não foi fácil este trabalho do
primo, porém, a você nossa eterna gratidão. O Pedro escreveu um capítulo
específico transcrito na íntegra neste livro.
COMENTÁRIOS INICIAIS
Fernando Filizola
Produtor Cultural, Compositor e Músico
Conheci Zé Roberto em
1985 quando, após ter participado 13 anos do grupo Quinteto Violado, decidi
seguir carreira-solo. Foi o amigo Zé Roberto aquela pessoa que abraçou minha
causa e como executivo de marketing apoiou o meu primeiro disco-solo, como
também deu apoio aos artistas André Rios e George Luiz.
Talvez, por ter
nascido no Dia da Bandeira (19/11) o Zé Roberto seja tão nativista. Ainda como
executivo de marketing o Zé Roberto patrocinou grandes pilotos do automobilismo
pernambucano como: Ricardo Menezes, Joca Ferraz, Rogério Santos, Rui Turza e
Mauricio Monte.
Quando criamos o Movimento
Agrocultura, Zé Roberto foi de fundamental importância na comunicação e
divulgação do movimento cuja filosofia era a de resgatar os valores históricos
e culturais de Pernambuco. Hoje me deparo com Zé Roberto escritor, com seu
primeiro livro Pernambulano, Histórias e Lembranças.
Este livro é o retrato
do Movimento Agrocultura, pois o Zé Roberto nos oferece uma aula de história
onde são focalizados os acontecimentos do Pernambuco altivo e republicano de
1817, dentre outros assuntos e sempre com uma escrita fácil e dinâmica.
O livro tem cheiro de
terra molhada sendo rico em detalhes. É um livro de memórias, da saga de
famílias que foram residir ao sul de Pernambuco após a Revolução Pernambucana.
Zé Roberto é um polivalente: Tirador de leite, carreiro, vaqueiro, locutor
esportivo, gerente de vendas e marketing, um comunicador por excelência. Seus
conhecimentos na área de cultura popular, o credenciam para ser um guerrilheiro
cívico, empenhado em construir novos horizontes para os artistas pernambucanos
que unidos certamente entoarão: “NOVA ROMA DE BRAVOS GUERREIROS, PERNAMBUCO
IMORTAL! IMORTAL!”.
Parabéns Zé, pelo
livro e todo sucesso, pois você é merecedor. Um forte abraço.
"PERNAMBULANO
SIM SENHOR!"
Luiz Clério Duarte
Jornalista
Recebemos
a brochura intitulada Pernambulano sim senhor! Histórias e
lembranças de José Roberto Pereira com a tarefa de escrever sobre a
obra. São páginas, no formato A4, impressas frente e verso. Não se trata de uma
tarefa fácil, pois em seguida ao índice, temos Comentários Iniciais assinado
simplesmente por Fernando Filizola, produtor cultural, compositor, músico e se
não bastasse, durante 13 anos fez parte do famoso Quinteto Violado.
Mas,
tarefa é para ser cumprida e vamos percorrer as páginas para conhecer de leve o
que Zé Roberto aprontou para deixar à posteridade. Como disse Fernando
Filizola, o seu potencial de nativismo talvez seja por ter nascido em 19 de novembro
— Dia da Bandeira. E por conta de tudo isso; prega, escreve, discute e pratica
o nativismo.
Ele
quer com esse trabalho "tentar fazer com que os descendestes de Urbano
Gomes de Araújo Pereira se conheçam" e vai mais longe quando diz:
"Nossa história é bonita, é uma história de sacrifícios e nossos
antepassados tinham sua fortaleza nos laços familiares e no ideal Republicano,
já que o principal antepassado José de Barros Lima, conhecido como o Leão
Coroado, foi um dos líderes do movimento Republicano de 1817".
Em
quantos de nós existe, a preocupação de registrar a hora e em que dia da semana
nascemos? Ele dá a importância que merece a sua chegada ao mundo quando diz na
página 05: São 11 horas de um sábado, 19 de novembro de 1949. Padre Alfredo
Damaso dá início à Santa Missa pela passagem da comemoração da Padroeira da
Rainha, Santa Izabel da Hungria e pela passagem do décimo primeiro aniversário
da fundação do nosso distrito. Neste exato momento vim ao mundo pelas mãos
queridas da Mãe Sinhá Vidal.
Como
bom conhecedor de história escreve sobre O Nordeste Brasileiro e a civilização árabe.
Ideias de libertação Pernambuco republicano, A República de Pernambuco e a
Maçonaria, Nos tempos do Império.
Dedica
diversas páginas aos seus familiares de variados graus de parentescos. Tem uma
página onde temos um resumo da passagem de Elódia Nobre Pereira que "nunca
se preocupou consigo mesma, tendo no bem do próximo sua maior preocupação.
Devido seu amor extremo pelo semelhante, nunca casou."
Transcreve
um artigo de Amaro Rocha Guedes, sobre Mãe Zizi, vovó Zizi, simplesmente Dona Mãezinha. Escreveu sobre O
casamento de Lia Guedes, conta a Criação do distrito de Rainha Izabel, sobre
Lampião, seus amigos e de suas atividades profissionais.
Por
certo, muitos outros escritos ainda serão produzidos por José Roberto Pereira e
que venham outras brochuras para ampliar nossos conhecimentos como leitores.
Parabéns, grande Zé Roberto e o nosso muito obrigado.
Luiz Clério Duarte, papacaceiro,
bonconselhense, editor do jornal A GAZETA de Bom Conselho.
Bom Conselho, 2019
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