Achei muito bem feita
a matéria do articulista e jornalista Ayrton Maciel no blog do Roberto Almeida
e divulgado na Gazeta edição 531 pág. 05, com sua apologia ao nosso jegue. Quando
inventaram a roda, o jegue já estava presente e querendo serviço; ajudou na
construção da arca de Noé; carregou o menino Jesus e aquela mancha preta que
todo jegue tem no dorso foi do xixi do Menino Deus. A cidade de Santana do
Ipanema em Alagoas tem na entrada da cidade uma estátua em homenagem ao jegue. Quem
tem maior do que a do jegue? Quando o jegue é manhoso ele dá um coice de lado e
se pega no quiba do coitado é lona.
Quando eu tinha uns cinco anos, fui acometido de coqueluche.
Um vizinho orientou meu pai João Costa a colocar leite de jumenta na minha
alimentação. Jumenta é a senhora do jegue. Tomei leite de jumenta uns 6 anos e
até hoje nunca tive problema com alergia ou inflamação das vias aéreas.
No descobrimento do Brasil, (se o Brasil tivesse sido “descoberto”
evidentemente no dia 22 de abril com certeza nesta data seria feriado nacional),
o jegue fez parte da tripulação como alimento, pois o jegue era pequeno e comia
pouco. Dos quadrúpedes, o jegue é o mais inteligente. Outro dia vi no Globo Rural
um jegue carregando dois tambores de leite viajar sozinho, abrindo cancelas,
uns 20 km até a padaria da cidade. Após o leite ser retirado, o jegue só
voltava quando ganhava um pão francês quentinho, aí ele fazia todo o caminho de
volta.
Com todo este histórico sobre o jegue, vem o Messias
do Brasil e chama a nós nordestinos de jegue. Pessoalmente me senti honrado com
tamanha comparação. Se todos nós tivéssemos a inteligência do jegue a
humanidade seria diferente.
Virando a página, o Instituto de Pesquisa Datafolha,
publicou uma pesquisa na qual, e num eventual segundo turno, o mito perde pro
Lula, pro Ciro, pro Dória, pro Mandetta e se seu concorrente fosse um jegue,
com absoluta certeza daria o jegue.
Um forte abraço a todos e todas. Em tempo, cuidado com
fantasma do AI-5 (Ato Institucional), este urubu está sobrevoando Brasília e
pode descer no Palácio do Planalto. Todo cuidado com este urubu é pouco. Que me
desculpem os irmãos urubus que tanto bem fazem a natureza.
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