LULA X BOLSONARO O COMBATE DO SÉCULO

on sexta-feira, 19 de março de 2021

 


No início da Regência (1831/1840) e após a abdicação de Pedro I, o Brasil era dividido por três grupos políticos:

1) Liberais moderados, que defendiam limitação do poder imperial e uma monarquia constitucional.

2) Liberais exaltados que defendiam o federalismo e maior autonomia para as províncias e alguns defendiam a república.

3) Restauradores que defendiam o retorno do Pedro I.

No Segundo Império, o Brasil tinha apenas dois partidos:

O Partido Liberal que era a mescla dos liberais exaltados e moderados e o

Partido Conservador que era constituído da mescla de liberais moderados e restauradores.

Muitos historiadores defendem que o período Regencial foi um período de república já que os Regentes eram eleitos pelos Deputados Provinciais.

Um detalhe interessante, os candidatos e eleitores só podiam votar se fossem um "cidadão de bens" ou seja, com situação financeira independente, que representava menos de 1% da população. Do golpe da República até 1930 (República Velha) os partidos eram estaduais, inclusive você poderia ser eleito Deputado Federal ou Senador por estados diferentes. (Getúlio foi eleito deputado federal e senador por alguns estados). Nesta época um partido nacional foi o PCB - Partido Comunista Brasileiro, (1922).

A partir da década de 40 o Brasil passou a contar com partidos nacionais como PTB - Partido Trabalhista Brasileiro, o PSB - Partido Socialista Brasileiro, o PSD - Partido Social Democrata, UDN - União Democrática Nacional, PCB - Partido Comunista Brasileiro e outros partidos menores.

Desde esta época, e lá se vão mais de 75 anos que o brasileiro não vota em cor partidária (raras exceções) e sim no candidato(a). Das eleições majoritárias que tivemos desde a constituição de 1946 que a esquerda sempre serviu de escada para outros projetos, sendo o principal a aliança de Carlos Prestes (PCB) com Getúlio Vargas (PTB), o mesmo Getúlio que deportou para a morte no campo de concentração dos nazistas a Olga Belnário, grávida e esposa do Prestes. (Esta é e sempre será a política brasileira).

Nossa política sempre foi polarizada e em Bom Conselho tivemos o exemplo do coronel Zezé (PSD) e o Gervásio Pires (UDN).

No período dos Generais Presidente tivemos Arena (governo) e MDB (oposição).

Em 2022 teremos as eleições mais polarizadas dos últimos tempos. No primeiro turno teremos os candidatos "Fidélis", um outro do centro, Bolsonaro e o Lula.

Pelo andar da carruagem no segundo turno (2022) teremos o maior clássico da República desde 1889. Um candidato de direita, o Bolsonaro e um candidato de esquerda o Lula, ambos com chances reais de vitória e principalmente o Bolsonaro que está no poder e tem a caneta, apesar que o Trump também estava no poder e tinha a mesma caneta.

            O povo irá analisar:

- Quais dos governos teve a maior inclusão social;

- Quem deu maior autonomia a Polícia Federal;

- Credibilidade do Vice-Presidente;

- Ministério das Relações Exteriores;

- Saúde, educação, segurança, cultura e outros itens da política de governo;

- Quem lida melhor com crises;

- Política para o meio ambiente;

- Quem é a melhor liderança para o Mercosul;

Independente de ideologia, o povo só precisa que suas necessidades básicas sejam resolvidas.

Bolsonaro ou Lula, eis a questão!!!


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